Putnam critica fortemente a ideia de que existe uma intencionalidade intrínseca assemelhando essa maneira de ver a uma versão da concepção mágica da linguagem. Defende que as palavras que usamos são compostas de sons e marcas gráficas que tem propriedades intrínsecas. As palavras podem ser carregadas de propriedades por diversas visões, porém pode não determinar as condições normativas de aplicação das mesmas.
Numa relação entre um nome e o que designa é convencional, não dependendo em nada das propriedades intrínsecas de uma inscrição concreta sonora ou gráfica do nome em questão. Como Donald Davidson observa, as palavras existem em uma forma “abstrata”, porém quando associada a um determinado objeto, a representação, isto é, a palavra que se encontra no abstracismo torna-se concreta por estar relacionada e convencionada a um determinado objeto. As teses externistas de Putnam e Davidson valem para as representações mentais privadas e subjetivas.